medicusmundi lança campanha no âmbito da inicitiva dos 16 Dias de Activismo
Obrigar alguém a prestar favores sexuais em troca de comida, bens materiais, passagem de classe ou promoção no trabalho é crime.
Perto de um terço das mulheres moçambicanas sofre de violência. O assédio sexual, a violação, a exploração sexual e as uniões prematuras são os principais crimes de que são vítimas. Estes actos, que põem em causa a saúde das mulheres, a sua integridade e liberdade individuais, têm que ser denunciados. Por essa razão, a medicusmundi, organização-membro da Aliança para a Saúde, iniciou uma nova campanha em mais uma iniciativa de “16 Dias de Activismo”, com vários parceiros, pelo fim da violência contra as mulheres e raparigas em Moçambique.
Esta campanha consiste na difusão de 4 spots de rádio, 4 spots de televisão, brochuras e cartazes que abordam a violação, a exploração e o assédio sexual, bem como as uniões prematuras.
Esta campanha conta com o apoio financeiro da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID) e da Agência Catalã de Cooperação para o Desenvolvimento (ACCD), entre outros.
Vamos proteger as mulheres e as crianças das nossas comunidades!
Quase todas as pessoas conhecem histórias de assédio sexual na sua comunidade ou bairro, mas quantas vezes as denunciam? Obrigar alguém a prestar favores sexuais em troca de comida, bens materiais, passagem de classe ou promoção no trabalho é crime. Por isso, esta campanha advoga, fundamentalmente, que não fiquemos calad@s! Vamos proteger as mulheres e as crianças das nossas comunidades!
Esta campanha é uma iniciativa da medicusmundi, em parceria com o Fórum Mulher, o Ministério da Saúde e o Ministério do Género, Criança e Acção Social, com o apoio da Agência Catalã de Cooperação para o Desenvolvimento (ACCD).